Blaise Pascal Frag. 397 "Os Pensadores"
" O homem não passa de um caniço, o mais fraco da natureza. Mas é um caniço pensante. Não é preciso que o universo inteiro se arme para esmagá-lo: um vapor, uma gota, de água, bastam para matá-lo. Mas, mesmo que o universo o esmagasse, o homem seria mais nobre do que quem o mata, porque sabe que morre e a vantagem que o universo tem sobre ele; o universo desconhece tudo isso"
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1 comentário:
Um dos traços que caracteriza o homem pascalino, é a Grandeza. Com efeito, o homem, antes do pecado original vivia num estado de natureza pura, onde contemplava o amor de Deus, e a quem ele dirigia todo o seu amor. Pela queda, o homem perdeu essas faculdades. Pela mudança de centro do seu amor, o homem tornou-se artífice e destinatário do seu próprio amor, ou seja, o homem não ama se não a si mesmo. Mesmo assim, o homem ainda conserva traços da natureza pré lapso.
Após a queda de "Adão", o homem viu-se mergulhado num mar de misérias, onde jamais poderá se libertar pelos próprios meios.
Segundo Pascal, o homem é Grande, por possuir a capacidade racional que, embora seja insuficiente para conhecer, no entanto o orienta nas suas ações. Mas, a grandeza do homem só é possível, se ele mesmo reconhecer as suas próprias misérias e insuficiências, como um ser que necessita urgentemente da ajuda divina para sair desse lamaçal para onde foi atirado.
Por conseguinte, o homem deve ser humilde o suficiente para que se possa reconhecer os traços de miséria que o atormentam. Reconhecendo-se miserável, o homem homem torna-se grande...
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