Entre outras obras mais importantes, citam-se:
1640 — Teorema de Pascal
1651 — Traité du vide
1654 — Traité du triangle arithmétique (Teoría de probabilidad y combinatoria)
1654 — Entretien avec Savi sur Epictète et Montaigne
1656 — Lettres à un Provincial (Cartas provinciales)
1657 — L`art de persuader (El arte de convencer)
1658 — Traité général de la roulette
1670 — Pensées sur la religion
1640 — Teorema de Pascal
1651 — Traité du vide
1654 — Traité du triangle arithmétique (Teoría de probabilidad y combinatoria)
1654 — Entretien avec Savi sur Epictète et Montaigne
1656 — Lettres à un Provincial (Cartas provinciales)
1657 — L`art de persuader (El arte de convencer)
1658 — Traité général de la roulette
1670 — Pensées sur la religion
3 comentários:
A Obra “Os Pensamentos”, a intenção de Pascal era fazer uma apologia da religião cristã, destinada a tocar os libertinos e os céticos. Segundo Pascal, o homem é um ser miserável, um “nada do ponto de vista do infinito universo, um tudo do ponto de vista do nada, isto é, um meio-termo entre o nada e o tudo”. Ele é incapaz de atingir a verdade, pois a razão humana é constantemente enganada pela imaginação ou outras “potências enganadoras”. Sua única esperança é Deus: ele tem tudo a ganhar apostando na existência Dele.
DISCURSO SOBRE AS PAIXÕES DO AMOR
Pascal não teme as paixões, antes as elogia por aquilo que podem trazer de perturbador e de catalisador para o indivíduo. Para ele as paixões são pensamentos, embora pensamentos ocasionados pelo corpo. Se a paixão tem valor é porque afugenta o vazio, isso que ronda qualquer alma. Uma alma capaz de se apaixonar torna-se grande, precisamente porque mostra que o homem é imperfeito se não preencher o vazio, isto é, se não se relacionar com os outros. As paixões põem em cena a intersubjectividade, oferecendo um pouco de perfeição a um ser que necessita dos outros para se realizar como pessoa.
JOSÉ MANUEL HELENO
DISCURSO SOBRE AS PAIXÕES DO AMOR
O homem nasceu para o prazer: sente-o, não há necessidade de outra prova. Segue pois a sua razão ao dar-se ao prazer. Mas muito amiúde sente a paixão no seu coração sem saber por onde terá ela começado.
Um prazer verdadeiro ou falso pode preencher de igual maneira o espírito; pois que importa que esse prazer seja falso, contando que estejamos persuadidos de que é verdadeiro?
(...)
Em amor um silêncio vale mais do que uma linguagem. É bom ficarmos interditos; há uma eloquência de silêncio que penetra mais do que saberia fazê-lo uma língua.
(...)
Tiraram a despropósito o nome da razão ao amor, e opuseram-nos sem bom fundamento, porque o amor e a razão não são mais do que uma e a mesma coisa. É uma precipitação de pensamentos que se inclina para um lado sem bem examinar todas as coisas, mas é sempre uma razão, e não devemos nem podemos desejar que seja de outro modo, porque seríamos então máquinas muito desagradáveis. Não excluamos pois a razão do amor, uma vez que ela é dele inseparável.
http://livrosfenda.blogspot.com/2011/10/blaise-pascal-discurso-sobre-as-paixoes.html
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