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quarta-feira, 13 de abril de 2016

ARGUMENTO ANTROPOLÓGICO DE PASCAL


o argumento antropológico de Pascal começa com uma observação simples: os seres humanos exibem qualidades de grandeza e miséria. Tal argumento é atraente em um ambiente contemporâneo, pois começa com uma observação da natureza humana, em vez de um argumento direto para a existência de Deus, a confiabilidade da Bíblia, a validade da crença na ressurreição de Cristo, ou uma variedade de outras abordagens apologéticas. O argumento antropológico apenas pretende iniciar a discussão sobre a natureza da condição humana. Quando certos princípios foram posteriormente estabelecidas, ele oferece um argumento apontando para o Cristianismo como a melhor explicação para a condição observada. DG Preston comenta. Abordagem apologética geral de Pascal:

Pascal o empirista começa com os dados, nomeadamente o fenômeno inexplicável da humanidade:

Inquestionavelmente corrupto, sujeito a inconstância, ao tédio, ansiedade e egoísmo, fazendo qualquer coisa nas horas de vigília para desviar a mente de miséria humana, mas mostrando os vestígios da inerente grandeza em realização da mente dessa condição. A natureza humana também é finita, suspensa entre duplo infinito, revelado por telescópios e microscópios, e consciente de um vazio interior que o mundo finito não consegue satisfazer. Nenhuma filosofia faz sentido a isso. Nenhum sistema de moral nos faz melhor ou mais feliz. Uma hipótese sozinho, criação à imagem divina seguido pela queda, explica a nossa situação e, por meio de um redentor e mediador com Deus, oferece para restaurar nosso estado de direito.[1]

Argumento antropológico de Pascal usa uma abordagem única para a apologética cristã: em vez de oferecer argumentos da teologia natural,[2] ele é projetado para se relacionar com os incrédulos em um nível prudencial de interesse. Esse argumento, de fato, oferece uma observação sensata e apelo ao julgamento prático com base no evidências disponíveis.

É a abordagem de Pascal relevante hoje? Afinal de contas, seu argumento  parentemente repousa sobre doutrinas tais como seres humanos criados à imagem de Deus (imago Dei) e do pecado original (a queda) - Vistas muitos percebem como fora de moda, mítico, ou simplesmente falsa [...] 



VELARDE, Robert. Greatness and Wretchedness: The Usefulness of Pascal’s Anthropological Argument in Apologetics. Christian Research Journal, v. 27, p. 32-40.                                                                              




[1] DG Preston, New Dictionary of Theology, ed. Sinclair B. Ferguson, David F. Wright e JI Packer (Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 1988), sv "Pascal, Blaise."
[2] A teologia natural refere-se a obtenção de conhecimento de Deus através da natureza. Pascal acreditava que os argumentos para provar a existência de Deus, baseados em fatos  naturais não têm a força eo alcance necessários para levar um cético a crença em Cristo. 
                                    

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