A perda da Fé é uma das
coisas mais comum hoje em dia. E quando digo perda de Fé não falo apenas de
deixar de acreditar em Deus, mas em deixar de acreditar, seja no que for. Desde
acreditar que um amigo ou amiga vai cumprir o que promete, a acreditar que alguém
vai conseguir sobreviver a uma doença.
A sociedade de hoje é cética em relação a tudo (hoje em dia também existe mais mentira). Vivemos no mundo da tecnologia e da ciência. "A razão explica tudo...", de maneira que ter Fé é lago que considerado pelas pessoas do nosso tempo é digno de um analfabeto.
Enquanto muitos
abandonam o cristianismo, perdem a fé, o matemático, filosofo e teólogo Blaise Pascal, fez o caminho inverso e tornou-se um dos pensadores da modernidade mais
apaixonados pelo cristianismo.
O cristianismo esteve muitas vezes na iminência de ser destruído. Em todas as vezes que corria esse perigo, Deus o levantava com o seu poder e com a ajuda e a militância dos que acreditam e buscam na fé um refúgio seguro, para todos os seus males e para todos os males da humanidade em crescente desmoronamento, pela perda de valores e da fé em Deus.
O cristianismo ordena
ao homem que reconheça o quanto é vil e abominável e, ao mesmo tempo, gera nele
o desejo de ser semelhante a Deus. Salvo o cristianismo, nenhuma religião
ensina que o homem nasce em pecado. Nenhuma escola filosófica o afirma.
Nenhuma, pois, diz a verdade.
O cristianismo consiste
propriamente no mistério do Redentor, que reuniu em si as duas naturezas, a
divina e a humana, e tirou os homens da corrupção dos pecados para
reconciliá-los com Deus em sua pessoa divina.
Com a perda da Fé, ou
melhor, do ato de não acreditar, vem a perda da esperança. E isto de perder a esperança não é algo que se deva encarar com animo leve,
pois ela é o motor de muitas das nossas decisões.
A antiga expressão “a esperança é ultima a morrer." está a entrar em desuso. Num mundo em que cada vez existem mais cépticos tudo o que não tem provas deixa de ser plausível, dando origem à falta de valores.
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