Um nada em relação ao
infinito, um tudo em relação ao nada, um ponto a meio entre nada e tudo.
A
primeira coisa que se oferece ao homem ao contemplar-se a si próprio, é seu
corpo, isto é, certa parcela de matéria que lhe é peculiar. Mas, para compreender
o que ela representa a fixá-la dentro de seus justos limites, precisa
compará-la a tudo o que se encontra acima ou abaixo dela. Não se atenha, pois,
a olhar para os objetos que o cercam, simplesmente, mas contemple a natureza
inteira na sua alta e plena majestosidade.
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