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domingo, 22 de maio de 2016

quinta-feira, 12 de maio de 2016

ALGUNS ESTUDIOSOS DO PENSAMENTO PASCALIANO NO BRASIL


TÉDIO DIVERTIMENTO E O VAZIU
Luiz Felipe Pondé 
"Tédio é aquele fantasma que fica atrás da porta e a qualquer momento pode nos encontrar. E como tentamos escapar dele? Procurando desesperadamente por diversão. Blaise Pascal já previa que, no futuro, seriamos dominados por lazer, barulho e juventude. Para o filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé, Pascal acertou em cheio". 


O SER HUMANO NÃO PASSA DE DISFARCE, MENTIRA E HIPOCRISIA 
Andrei Venturini Martisn 
"Imagine se todos os homens resolvessem falar a verdade. Isso seria possível ou ao menos suportável? Para o filósofo Blaise Pascal o ser humano nada mais é do que disfarce, mentira e hipocrisia. O professor e autor Andrei Venturini Martins discute, nesse vídeo, a necessidade de mentir e o fato da verdade ser insuportável". 

AS VERTIGENS DA RAZÃO E O MISTÉRIO DA FÉ - KERKEGAARD E PASCAL
Franlin Leopoldo e Silva

"Pascal e Kierkegaard, que viveram tempos muito distintos da história da Europa, partilhavam a experiência radical de uma razão que, em seus desdobramentos, atinge enfim seus limites, seus abismos, e não se detém em suas bordas, mas neles se precipita corajosamente. A aposta de Pascal e a ironia de Kierkegaard não são apenas criações teóricas geniais, mas sobretudo experiências vividas, vertigens da razão que, com temor e tremor, confronta os mistérios do sagrado e da fé".

PASCAL, FIDEÍSTA?
Flávio Fontenelle Loque 
"Conferência 'Pascal Fideísta' do professor de história da filosofia moderna da UNIFEI Flávio Fontenelle Loque no II Colóquio sobre Ceticismo realizado na Biblioteca Nacional.

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[...] Numa entrevista a Revista CULT (2010) o filósofo, Luiz Filipe Pondé, afirma que, “na França, Pascal é muito conhecido e estudado, mas fora não tanto. Na Inglaterra e no Japão existem alguns scholars pascaliano, mas, existem poucos trabalhos importantes publicados sobre Pascal fora da França”.[1] Em França podemos destacar alguns autores que ao longo dos anos dedicaram ao estudo de sua obra como Jean-Louis Bischoff, Henri Gouhier, Gérard Lebrun, Jacques Attali, Zacharie Bere, entre outros. No Brasil conhecemos algumas traduções desses autores, mas, contamos também com alguns scholares pascalianos e uma crescente produção acadêmica (artigos, dissertações e teses) nos últimos anos. Entre esses scholars podemos destacar os seguintes: Jackson de Figueiredo, Franklin Leopoldo e Silva, Luis Felipe Ponde, Luis César Olívia Guimarães, Ivinil Parraz, Andrei Venturini Martins, entre outros [...] (ROCHA, A.N.2016, p. 8).



[1] PONDÉ, Luiz Felipe. Na trajetória e obra do francês Blaise Pascal é impossível pensar sem a presença de Deus. Revista Cult – Meditações. São Paulo, 2010, março de 2010. Disponível no seguinte endereço eletrônico: < http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/meditacoes/ >. Acesso em 11/11/2014.


terça-feira, 10 de maio de 2016

BLAISE PASCAL, POR ANDREI VENTURINI MARTINS




Andrei Venturini Martins, é um estudioso da obra Pascaliana, é "Graduado em Filosofia (2003), possui mestrado em Ciência da Religião (2006) e doutorado em Filosofia (2011), ambos pela PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO. Realizou na UNIVERSITÉ DE CAEN BASSE-NORMANDIE, no período de um ano (maio/2010 - maio/2011), o estágio de bolsa sanduíche financiado pela CAPES, a fim de elaborar a seguinte tese: "Amor Próprio e Vazio Infinito: uma análise do homem sem Deus em Blaise Pascal". Atualmente é professor no INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS (IFSULDEMINAS) e membro da "Associação Brasileira de Filosofia da Religião" [http://www.escavador.com/sobre/5612279/andrei-venturini-martins].
Andrei foi convidado diversas vezes para falar sobre a filosofia de Blaise Pascal no programa “A Hora da Coruja” apresentado pelos filósofos: Paulo Ghiraldelli e Francielle Chies,entre 2013 a 1015.  

ESTADO DA ARTE 
"Hoje, Blaise Pascal é um pensador canônico não só para a história da ciência, como também da filosofia e da teologia. Menino prodígio, místico e um dos maiores polímatas de todos os tempos, seus Pensamentos reúnem, por vezes em um único fragmento, intuições ainda hoje fecundas para os campos da matemática, física, psicologia, pedagogia e sociologia, comunicadas no estilo caracteristicamente conciso e límpido que elevaria esse rematado frasista a uma posição única no panteão da literatura francesa" [...] (http://oestadodaarte.com.br/pascal/).

Numa entrevista a Revista CULT (2010) o filósofo, Luiz Filipe Pondé, afirma que, “na França, Pascal é muito conhecido e estudado, mas fora não tanto. Na Inglaterra e no Japão existem alguns scholars pascaliano, mas, existem poucos trabalhos importantes publicados sobre Pascal fora da França”. Em França podemos destacar alguns autores que ao longo dos anos dedicaram ao estudo de sua obra como Jean-Louis Bischoff, Henri Gouhier, Gérard Lebrun, Jacques Attali, Zacharie Bere, entre outros. No Brasil conhecemos algumas traduções desses autores, mas, contamos também com alguns scholares pascalianos e uma crescente produção acadêmica (artigos, dissertações e teses) nos últimos anos. Entre esses scholars podemos destacar os seguintes: Jackson de Figueiredo, Franklin Leopoldo e Silva, Luis Felipe Ponde, Luis César Olívia Guimarães, Ivinil Parraz, Andrei Venturini Martins, entre outros.(ROCHA, A. N. 2016).                                              
                                                          
                                                          A POLÍTICA EM PASCAL
"A reflexão política de Pascal incide sobre aquilo que os homens não deixam de apresentar no espaço social, signos, mais geralmente sobre os signos cujo jogo, troca, composição, circulação constitui a própria vida desse singular domínio; ela é imediatamente hermenêutica, interrogação sobre a maneira de interpretar esses signos que, todos, podem sê-lo. Assim, esses signos exteriores de respeitabilidade, que, em grande quantidade os magistrados ostentam: suas roupas vermelhas, seus arminhos, com que se envolvem os palácios onde julgam, as flores de lis, todo esse aparato augusto era muito necessário". [...](ADORNO, 2000, p. 117).

Programa publicado em 18 de dezembro de 2015 

A FILOSOFIA DE PASCAL 
"Pascal viveu no século XVII, que foi um século de profunda luta entre a inteligência e a repressão, onde se inaugura a Filosofia Moderna, com a solidificação do conceito de subjetividade, com o surgimento da moderna epistemologia e a ruptura com a doutrina Escolástica. Em seu seio, originam-se duas escolas ou doutrinas epistemológicas que se contraporiam pelos séculos seguintes: o empirismo, com Francis Bacon, e o racionalismo, com René Descartes.Na França, transcorriam as disputas religiosas e os entrechoques entre escolas de pensamento. Espírito profundamente intuitivo, Pascal sentiu e sofreu as contradições de seu tempo: empirismo x racionalismo, razão x fé, ciência x religião. Foi um homem de espírito sintético. Transcendeu as oposições entre empirismo e racionalismo nascentes. Viveu e integrou os impulsos da razão e da fé, da ciência e da religião. Buscou, assim, conciliar e harmonizar tendências que se opunham em seu tempo, integrando-as em uma construção superior do conhecimento".[http://www.institutopascal.org.br/visao/institucional/blaise-pascal.php]

Programa exibido no dia 16 de abril de 2013


O ÓCIO E O TEMPO LIVRE 
“Pascal já falava sobre o ócio como a distração de si. Pascal tinha consciência de que o homem sem alguma atividade iria secar de tédio. Ele, escreveu: "Quem suporta ficar em um quarto vazio de braços cruzados?". Pascal escreve isso para mostrar que o verdadeiro pensador consegue lidar consigo mesmo, mesmo sozinho, justamente por ter trabalhado para si mesmo, como uma distração de si. Em nosso dias, a maioria das pessoas trabalha quase um dia inteiro para não produzir nada além do que seus chefes querem que produza para eles mesmos”. (Recanto das Letras, 28/11/2015).
Programa publicado em 05 de agosto de 2014


PASCAL E O TRÁGICO
 "Lê-se nos manuais que Pascal trata da condição miserável do homem, dilacerado entre o nada de onde saiu e o infinito que o envolve, incapaz de compreender seu princípio bem como seu fim. Vejamos o que isto significa: antes de tudo, que a única compreensão real ao alcance do homem pascaliano é a de ser superado por infinitos que ele não pode fixar, mas que sente serem irremediavelmente necessários para a compreensão do mundo e de si mesmo. Afinal, o homem é uma parte do todo, a qual tem infinitas relações com as outras, de modo que a compreensão da parte implica conhecer o todo em que se insere. Na dura visão de Pascal, o homem é profundamente infeliz pois só um bem infinito, e portanto inabarcável, poderia satisfazer seus anseios. De um lado, se a imaginação disfarça esta necessidade de infinitude, o homem perde-se inutilmente nos bens materiais, sofrendo contínuas decepções. De outro, se  compreende esta necessidade (através da humilhação que sente ao ser superado), percebe sua incapacidade de sequer imaginar o infinito. “Por mais que ampliemos as nossas concepções e as projetemos além dos espaços imagináveis, concebemos tão somente átomos em comparação com a realidade das coisas. Esta é uma esfera infinita cujo centro se encontra em toda parte e cuja circunferência não se acha em nenhuma.” Luís César Oliva."Filosofia CULT". 
Programa publicado em 24 de abril de 2013

Livros publicados/organizados ou edições
MARTINS, Andrei Venturini. Comentário e Tradução da obra "Discurso da Reforma do Homem Interior" de Cornelius Jansenius. 1. ed. São Paulo: Filocalia, 2016. v. 1. 128p.

MARTINS, Andrei Venturini. A Verdade é Insuportável: ensaios sobre a hipocrisia. 1ª. ed. São Paulo: Editora Garimpo, 2015. v. 1. 140p .
  

quarta-feira, 4 de maio de 2016

UMA INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO FILOSÓFICO DE BLAISE PASCAL

Nessa três vídeo aulas sobre o pensamento de Blaise Pascal, nos dá uma visão ainda que introdutória, mas, bastante elucidativa, uma vez que, inicialmente traça uma possível trajetória dos pensamentos que corroboram com perspectivas contemporâneas, como o existencialismo. Fala-se também sobre a natureza humana, principalmente da natureza decaída, que fundamenta a antropologia existencialista pascaliana,e, termina mostrando que o homem, não conseguindo por suas forças sair do estado de indigência, pode, reconhecer seu nada existencial, e apostando sua finitude com vistas à infinitude, conhecer a Deus sensível ao coração e tornar-se disponível para que Ele através de sua graça restaure-o à sua primeira natureza. Eis o desfecho do drama existencial do homem proposto por Pascal.

                                             BLAISE PASCAL - VIDA E OBRA - PARTE 1 

  BLAISE PASCAL - VIDA E OBRA - PARTE 2 
                                         
                                               BLAISE PASCAL - VIDA E OBRA - PARTE 3